Ary Graça renuncia em definitivo da presidência da CBV

Dirigente estava licenciado do cargo e entregou renúncia em dezembro - Crédito Alexandre Arruda / CBV

Dirigente estava licenciado do cargo e entregou renúncia em dezembro – Crédito Alexandre Arruda / CBV

Ary Graça Filho, presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), renunciou em caráter definitivo da presidência da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). A carta-renúncia do então presidente licenciado, datada de 20 de dezembro de 2013, foi apresentada nesta sexta-feira (14) na Assembleia Geral Ordinária da entidade, realizada em João Pessoa, com 26 das 27 federações estaduais filiadas.

Quem ficou com o cargo de presidente foi Walter Pitombo Larangeiras, conhecido como Toroca, que já exercia a função enquanto Graça Filho estava licenciado. Toroca oficializou a entrada de Neuri Barbieri no posto de superintendente geral da CBV. “Nós vivemos em um caldeirão que quase sempre está fervendo, e busquei no Neuri, como buscarei em outros colegas presidentes, o suporte para que o voleibol seja bem representado”, disse o novo presidente da CBV.

Na Assembleia, também foram propostas alterações no estatuto da confederação para adequá-lo à Lei 12.868/13, que alterou a Lei 9.615/98, a Lei Pelé. Representantes de atletas poderão participar da próxima Assembleia, e o mandato do presidente será de quatro anos com apenas uma reeleição permitida.

A eleição para a presidência também passará a ter votos abertos de todos os filiados, outra mudança que foi aprovada pela maioria dos presidentes presentes em João Pessoa. Foi reduzido de nove para sete anos o período que um mandatário precisa estar à frente de uma federação estadual para poder se candidatar a presidente da CBV.

Outro ponto que foi oficializado foi a contratação de uma auditoria externa para apurar denúncias feitas pela imprensa, em especial pelo canal ESPN Brasil. Existem acusações de que pessoas ganharam comissões sobre contratos de patrocínio que não precisariam de um intermediário. A contratação deste órgão externo foi referendada pelos presidentes, que solicitaram “medidas cabíveis” tão logo haja conclusões sobre as irregularidades.

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