Asics ‘celebra’ alta do dólar e mira renovação com Rio Open

O uruguaio Pablo Cuevas, campeão do Rio Open

O ano de 2015 foi de crise para as empresas. No varejo esportivo, a retração econômica foi bastante sentida pelas marcas. Em meio a um cenário pessimista, a Asics vê um horizonte mais calmo à frente.

Para Gumercindo Neto, que há seis meses assumiu a presidência da marca japonesa, a alta do dólar e mudanças feitas nos últimos anos na estratégia da empresa levarão a Asics a voltar a crescer em dois dígitos a partir de 2016.

“Apesar de existir uma contração total no mercado, nós temos uma faixa em que atuamos que não sofre tanto. Além disso, a alta do dólar nos ajuda a vender mais no Brasil, já que nosso produto tem um valor melhor que aquele comprado no exterior. O que temos feito é aumentar a produção local”, conta Neto.

Para voltar aos patamares de crescimento anteriores à crise, a Asics agora aposta na abertura de lojas em outlets, que viraram reduto de compras para a classe A em tempos de dólar a R$ 4.

Outra aposta da marca é na linha de produtos para corrida e tênis, hoje dois dos maiores mercados para a empresa japonesa.

“A marca se isola da crise pelas estratégias tomadas. No tênis, conseguimos ter uma presença muito expressiva por conta do Rio Open e passamos a liderar o mercado. Ampliamos a linha de produtos licenciados do torneio, lançamos novos produtos”, diz.

O primeiro contrato com o Rio Open era válido até a edição deste ano. Agora, a Asics já abriu conversas para manter o aporte ao evento, o que ajudaria na consolidação da marca no esporte. Além do tênis, o vôlei deve ter mais destaque próximo ao Rio-2016, enquanto a corrida segue como carro-chefe da marca.

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