Assinatura separa Cruzeiro de BWA e Independência

Falta apenas assinatura para time garantir uso da arena até fim do ano - Crédito Washington Alves / VIPCOMM

Falta apenas assinatura para time garantir uso da arena até fim do ano – Crédito Washington Alves / VIPCOMM

As negociações para que o Cruzeiro use o estádio Independência até o fim do ano, enfim, terminaram. O clube e a BWA, responsável pela gestão da arena, chegaram a um acordo verbal e devem assinar contrato na próxima semana, quando o diretor do consório, Bruno Balsimelli, voltará de viagem. Atualmente, o documento está sendo redigido e acertado por ambas as partes para que o desfecho aconteça.

Diferentemente do Atlético-MG, que se tornou parceiro da companhia no início deste ano, o Cruzeiro não fará a exploração comercial do estabelecimento, e sim se tornará um usuário preferencial. A equipe se compromete a usar o local até o fim do Campeonato Brasileiro deste ano e, em contrapartida, tem receitas garantidas com bilheterias – apesar de porcentagens ainda estarem abertas.

Procurada pela Máquina do Esporte, a BWA confirmou que existe um acerto informal e que falta apenas a assinatura do contrato para selar a parceria, mas não pôde acrescentar mais detalhes a respeito de como irá funcionar a parceria. O presidente do Cruzeiro, Gilvan Tavares, por outro lado, não foi encontrado até o fechamento deste texto, e ele é o responsável no clube por se manifestar sobre essa questão.

O Independência foi reinaugurado no fim do último mês, após ter ficado fechado por mais de um ano para que o governo o reformasse. O estádio pertence ao América-MG, que o cedeu ao Estado para receber as melhorias. O governo, por sua vez, repassou a administração da arena depois de terminadas as obras para a BWA, que por fim decidiu fechar parceria comercial e dividir receitas com o Atlético-MG.

Caso não acertasse um acordo para usar o local, o Cruzeiro não teria outra opção na capital mineira, Belo Horizonte, e teria de continuar a jogar em estádios mais distantes, como a Arena do Jacaré e o Parque do Sabiá. Esses lugares, entretanto, não apenas continuariam a causar problemas financeiros por causa da bilheteria, como também impediriam outras iniciativas, como a reestruturação do sócio-torcedor.

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