Aston Martin negocia com Fórmula 1, mas força custos menores

O presidente da Aston Martin, Andy Palmer, resolveu se manifestar publicamente sobre a negociação para voltar a disputar a Fórmula 1. Em entrevista ao site inglês Autosport, o executivo afirmou estar interessado em entrar na categoria, mas que os atuais custos da competição teriam que ser revistos.

“Há sempre essa questão: vocês querem entrar como um time? Nossa maior concorrente é a Ferrari, então há sentido em estarmos envolvidos de alguma maneira. Mas, como uma empresa que busca lucro, nós não temos US$ 350, US$ 400 milhões ao ano para gastar com a Fórmula 1”, afirmou o executivo.

Dessa maneira, Palmer pressiona os dirigentes da FIA a reduzirem os custos envolvidos na Fórmula 1. Segundo o executivo, as conversas dos bastidores da modalidade indicam o que seria o “caminho correto”, mas que não haveria um claro consenso sobre as questões.

A FIA tem discutido a possibilidade de usar motores mais leves e baratos a partir de 2021, quando a Aston Martin entraria como time. As conversas começaram em abril, no primeiro encontro entre as equipes com a nova direção da Fórmula 1. O atual acordo para motores é válido até 2020, e agora a intenção e torna-los mais simples e mais ruidosos do que os atuais.

Nesta temporada, a Aston Martin participa da Fórmula 1, mas não com uma equipe própria. A marca é parceira da Red Bull Racing, além de trabalhar com a Cosworth.

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