A Copa América terá um bom exemplo das diferenças entre patrocinar uma seleção e um torneio. O Santander, um dos três parceiros principais do evento, colocará clientes para entrar em campo com os times. No caso da seleção brasileira, isso causará uma situação inusitada de conflito entre patrocínios, já que o Itaú é o banco oficial da CBF.
A ativação do Santander consiste num sorteio que levará 30 clientes para assistir aos jogos no Chile. E cada sorteado poderá levar uma criança, que entrará em campo com os jogadores, no início das partidas. Para participar, o cliente precisa gastar R$ 500 com o cartão de crédito, em ação feita em conjunto com a MasterCard. Outra opção para concorrer é fazer um investimento de R$ 200 na poupança até o dia 30 de abril. Além do prêmio com as viagens, haverá sorteios de R$ 50 mil.
A experiência de entrar com um time em campo costuma ser uma propriedade do patrocinador de grandes torneios. A Copa do Mundo foi pioneira na ação, dando esse direito ao McDonald’s. Como na CBF não há uma empresa do ramo, não houve esse desconforto. No Mundial por sinal, o Itaú fez ações de relacionamento sem grandes entraves, já que também patrocinava o torneio da Fifa.
Nos Jogos Olímpicos a situação de conflito deve se repetir. Patrocinador do Time Brasil, o Bradesco detém as propriedades de ativação envolvendo a seleção nacional.