A primeira temporada da Dryworld no Brasil foi cercada de crises. Como consequência, a marca já teve uma baixa significativa entre seus times. Antes mesmo de acabar o ano, o Atlético Mineiro anunciou uma parceria de quatro anos com a Topper, deixando, assim, a marca canadense para trás.
O contrato entre Dryworld e o time mineiro era de quatro anos, mas não chegou a completar um. O Atlético teve problemas de entrega de material e de pagamento durante a temporada, situação repetida em outras equipes do país com patrocínio da empresa.
O Atlético não divulgou detalhes do rompimento do contrato porque há cláusulas de confidencialidade. Ainda assim, o clube confirma a existência de “questões contratuais e financeiras pendentes” que deverão ser resolvidas nas próximas semanas.
Essa não deverá ser a única perda da Dryworld. O Fluminense, por exemplo, viveu sérios problemas com a marca neste ano e dificilmente a manterá para o próximo ano. O Goiás também já se manifestou publicamente contra a empresa. O presidente da equipe chegou a afirmar que teve que comprar camisas na loja para que a equipe tivesse uniforme de jogo.
Por outro lado, a Topper volta a ter destaque na elite do futebol brasileiro. A marca patrocinou o Grêmio até 2014 e o próprio Atlético Mineiro, entre 2010 e 2012.
A marca brasileira foi adquirida pela BR Sports, empresa do grupo Sforza, do empresário Carlos Wizard Martins. “Nossa equipe está empenhada no desenvolvimento do material que vai vestir esse clube”, afirmou Paulo Ricardo de Oliveira, CEO da companhia.