A presença da Arena da Baixada, estádio do Atlético Paranaense, na Copa de 2014 ainda é incerta. Após o orçamento inicial de R$ 135 milhões ter sido aumentado em R$ 40 milhões, em função de novas exigências feitas pela Fifa, o clube ainda não decidiu como irá bancar o excedente. A chegada de construtora pode resolver o impasse.
À Máquina do Esporte, Marcos Malucelli, presidente da equipe, revelou que o clube foi procurado recentemente pela OAS e por três outras construtoras, todas interessadas em fazer parceria para viabilizar o uso da arena na Copa. Para decidir o futuro do projeto, haverá reunião na próxima terça-feira (31) no conselho deliberativo.
Até a realização do encontro, o mandatário prefere não se posicionar a respeito do eventual acordo. A reunião deve contrapor opiniões de diferentes e influentes conselheiros. Mário Celso Petraglia, ex-presidente do Atlético-PR, já disse que a obra não deve passar de R$ 150 milhões e até prometeu os próprios bens para cobrir o excedente.
Enquanto alguns conselheiros pressionam para que o clube siga no projeto por conta própria, por outro lado, haverá também pressão por parte do poder público. O governo e prefeitura locais haviam se comprometido a bancar R$ 95 milhões do projeto inicial, mas não estão dispostos a elevar a quantia para satisfazer os pedidos da Fifa.
O clube, por sua vez, alega já ter desembolsado R$ 17 milhões para cumprir etapas anteriores, referentes à contratação de empresa de engenharia para desenvolver o projeto, e diz não ter condições financeiras para pagar a nova fatia. Caso a Arena da Baixada não seja viabilizada, o Estado do Paraná deve ficar fora da Copa de 2014.