Atlético-PR festeja estádio multiuso e quer nova arena para eventos

Petraglia,, que festeja vinda de Liga Mundial para arena

Alheio às reclamações de torcedores por ficarem sem mandar em casa o jogo com o Santos pela Copa Libertadores, nesta quarta-feira, Mário Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-PR, comemora a vinda das finais da Liga Mundial de vôlei para a Arena da Baixada. O torneio, que teve início nesta terça-feira, com dois jogos, vai até sábado.

Em entrevista à Máquina do Esporte, o dirigente atleticano também critica a falta de união entre os clubes e comenta a proibição da grama sintética nos estádios do Campeonato Brasileiro a partir do ano que vem, medida que atinge diretamente sua equipe, a única a utilizar o material na Série A.

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Máquina do Esporte – Foi ruim para o Atlético-PR não poder jogar na Arena da Baixada seu jogo mais importante no ano até aqui?

Petraglia – Quem já está há muito tempo no futebol tem visão mais pragmática e menos fanática. Os campeonatos, assim como o Carnaval e o Natal têm todos os anos. A Libertadores, assim como o Brasileiro, é um campeonato muito difícil. Poucos ganham. Costumo brincar que temos 47 Brasileiros, disputados desde 1971 e, quem menos perdeu, perdeu 41.

Dirigente pede maior união entre os clubes

MDE – Mas é vantajoso para o clube trazer a Liga Mundial?

P – Achamos extremamente necessário. A arena é um legado para a cidade. Houve a participação do Estado e município no investimento no acordo tripartite. É uma riqueza para a cidade: traz turistas, movimenta a economia. Os jogos são transmitidos para muitos países.

MDE – Recentemente, Atlético-PR e Coritiba fizeram várias ações juntos. A relação ficou estremecida com a negativa dos rivais em alugar o Couto Pereira?

P – É difícil. Agora, depois dessa posição deles… Paciência. Segue o barco.

MDE – Os trunfos da Arena da Baixada como local multiuso são o gramado sintético e o teto retrátil. Como fica para o clube a proibição do gramado artificial a partir do Brasileirão 2018?

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P –Nós temos nosso direito adquirido. Isso é uma guerra de mercado, de empresas que dominam o mercado de gramado natural e não querem perder para a tecnologia. Quem não se atualizar, vai ficar para trás.

MDE – Como está o projeto de construção de uma arena indoor ao lado do estádio?

P – Entendemos que deveríamos deixar mais um equipamento para ajudar Curitiba a se tornar um grande centro de turismo. Optamos pela construção de uma arena indoor para 10 mil pessoas. Teremos um complexo no centro da cidade que terá dois ambientes que se complementam e se comunicam. Poderemos fazer o Cirque du Soleil, peça da Broadway, jogo de futsal, tênis, basquete.

Hoje temos o estacionamento e parte de onde foi o prédio da Fifa prontos. Precisamos concluir a estrutura, fazer a cobertura e o recheio. Buscamos um parceiro para isso. Com investimento de US$ 20 milhões terminamos. 

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