Atlético-PR reduz prejuízo com portões fechados

No domingo, o Atlético Paranaense comemorou o fim da punição que o impedia de abrir as portas de seu estádio para o torcedor. Referente à briga da última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013, a pena obrigou o clube a ser itinerante nas primeiras rodadas do torneio deste ano.

E a alternativa de jogar em casa, mesmo sem torcida, mostrou-se mais eficiente do que quando atuou com no mínimo 100 km de distância de Curitiba.

Neste Brasileirão, o clube fez oito jogos como mandante. Atuou em Florianópolis, Brasília e duas vezes em Maringá. Neles, o Atlético só teve lucro jogando no Mané Garrincha (R$ 331 mil). No Willie Davis, em Maringá, foram duas partidas, entre elas o clássico contra o Coritiba. Foram mais de R$ 30 mil de prejuízo por jogo.

Já na Arena da Baixada foram quatro jogos sem torcida. Em todas elas, o prejuízo ficou na casa dos R$ 20 mil, somando ao todo R$ 93 mil de déficit.

No próximo dia 3 de setembro, o Atlético fará o primeiro jogo para o torcedor em seu estádio, que foi completamente reformado para a Copa do Mundo. A expetativa é de que a arrecadação ultrapasse os R$ 2 milhões. No único jogo que fez num estádio usado no Mundial (contra o Cruzeiro, no Mané Garrincha), o tíquete médio foi de R$ 71,85. 

Sair da versão mobile