Ausências fazem príncipe inglês ser “novo Obama”

Presidente da Fifa, Blatter mostra envelope de escolha do Qatar

Presidente da Fifa, Blatter mostra envelope de escolha do Qatar

Em 2009, quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, chamou atenção a participação do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que viajou para acompanhar o evento, defendeu a candidatura de Chicago e saiu derrotado. Nesta quinta-feira, o príncipe William “herdou” esse posto. 

William foi uma das personalidades escolhidas pela Inglaterra para afiançar seu projeto de sediar a Copa do Mundo em 2018. O príncipe esteve em Zurique para acompanhar a festa e apareceu em vídeo produzido pelos responsáveis pelo projeto brit”nico.

Outros chefes de Estado também estiveram na cerimônia da Fifa, mas nenhum teve tanto destaque na candidatura entre os derrotados quanto o príncipe William. Nem mesmo os primeiros-ministros de Espanha (José Luís Zapatero) e Portugal (José Sócrates), que participaram da apresentação do projeto conjunto dos dois países.

Aliás, chamou atenção a participação de Obama. O presidente dos Estados Unidos optou por não ir ao evento da Fifa e manifestou apoio à candidatura de seu país apenas em um vídeo mostrado nesta quinta-feira.

Na contramão, um dos maiores vencedores da eleição realizada pela Fifa não esteve presente no evento. Vladimir Putin, primeiro-ministro da Rússia, recusou-se a viajar para Zurique. Em declaração a um periódico local, ele justificou a ausência nesta semana dizendo que o pleito era “um jogo de cartas marcadas”.

“As declarações dele já nos davam indício de que havia um pré-vencedor antes mesmo da eleição”, disse Am”ndio Carvalho, vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, em entrevista ao jornal “A Bola”.

Putin anunciou nesta quinta-feira que ele viajará a Zurique na próxima quinta-feira para agradecer pessoalmente pela escolha da Fifa. Mais comedido do que o discurso do começo da semana, ele disse que não foi antes à Suíça por não querer “pressionar os dirigentes”.

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