A dois anos do início dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, a cidade volta a receber destaque negativo na imprensa internacional por causa da sujeira na Baía de Guanabara. Um barco foi danificado por lixo que flutuava enquanto austríacos treinavam para a competição.
“Nós vimos um cachorro morto e destruímos o centro do nosso barco porque batemos em partes estranhas de plástico”, declarou Nico Delle Karth, austríaco que vai disputar a quarta edição das Olimpíadas junto com o colega Nikolaus Resch, à Bloomberg.
Delle Karth faz críticas constantes à sujeira da Baía de Guanabara. Desde maio o velejador relata à imprensa nacional e à estrangeira que as águas são as mais sujas em que já treinou. Desta vez, ele voltou a dizer que elas cheiram como uma privada por causa do lixo.
A sujeira da baía, situada entre o Pão de Açúcar e outros picos cariocas e um dos principais cartões postais da cidade, já foi alvo de críticas de outras equipes. “Bem-vindo à lixeira que é o Rio”, declarou a equipe de iatismo alemã em junho.
À agência de notícias, a organização dos Jogos de 2016 afirmou que “a saúde e o bem estar dos atletas sempre foi uma prioridade e que não há absolutamente nenhum risco a nenhum dos envolvidos no evento”. “Avanços significativos foram feitos desde que o Rio ganhou os Jogos em 2009, e melhorias continuarão a ser feitas até 2016”, disse em comunicado.