Bafômetros esperam Lei Seca para Copa-14

O resultado sobre a liberação ou não do consumo de bebidas alcoólicas nos estádios durante a Copa de 2014, no Brasil, é motivo de expectativa entre os fabricantes e importadores de bafômetros no país. Embora a Fifa permita a venda de cervejas, o Ministério Público já manifestou a intenção manter no torneio a Lei Seca que vigora nos estádios nacionais desde o ano passado, por decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). As empresas estão aguardando a decisão das autoridades brasileiras para planejar a sua participação conjunta na TranspoQuip Latin America e na Expo Estádio, que serão realizadas paralelamente em novembro, na cidade de São Paulo. ?Os fornecedores de bafômetro vêem a Copa como uma oportunidade única de incremento de suas vendas, mas ainda estão inseguros quanto á decisão final que prevalecerá; aplicação ou não da Lei Seca nos estádios, assim como a utilização obrigatória dos bafômetros, como a exemplo do que está sendo feito em relação ao controle de acesso e monitoramento por c”meras, itens essenciais para manter a segurança nos estádios?, disse Sebas van den Ende, diretor da empresa Real-Alliance que organiza a ExpoEstádio. Enquanto a decisão não acontece, vários fornecedores do produto de fiscalização não-alcoólica estão optando por confirmar sua participação apenas na TranspoQuip, feira destinada para o setor de infraestrutura de transportes. Já a ExpoEstádio reunirá os principais nomes envolvidos nos preparativos para a Copa de 2014. ?Independentemente da questão dos estádios, outro ponto importante é a necessidade das cidades-sedes de se prepararem para receber a Copa, sendo fundamental que ações para o controle do tráfego e segurança viária sejam intensificadas. Os departamentos de tr”nsito já estão se preparando para isso, e prometem aplicar severamente a Lei Seca nas vias urbanas. Será uma grande contradição, pois a liberação da Lei Seca nos estádios acarretará em um aumento significativo de motoristas embriagados, e os departamentos de tr”nsito sofrerão as conseqüências da liberação?, concluiu o executivo.

Sair da versão mobile