Após Corinthians, São Paulo e Vasco terem contratado a SPR Franquias, e Palmeiras e Grêmio, a Meltex, as redes de lojas de times de futebol chegaram ao Nordeste. Bahia e Vitória começaram a estruturar franquias nesta temporada, porém discordam no modelo adotado para multiplicá-las.
O Bahia optou por negócio similar aos adotados no Sul e no Sudeste do Brasil. A 4 Four, comandada por Paulo Henrique Lopes, é responsável por operar as franquias da equipe tricolor, denominadas “Loja 88”, como faz a SPR com a “Poderoso Timão”, a “São Paulo Mania” e a “Gigante da Colina”.
“Até o fim do ano, teremos 12 lojas na região metropolitana de Salvador, avançando também para Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas e Sergipe, a princípio”, conta Lopes. Há negociações com outros seis clubes, segundo ele, para que a empresa cresça, mas o Bahia é o principal e único foco por ora.
O marketing do Bahia chegou a ouvir proposta da SPR no segundo semestre do ano passado, mas optou pela 4 Four por ser conterr”nea, segundo Sacha Mamede, diretor de marketing. A experiência com a Roxos e Doentes, oriunda do Sudeste, pesou – a empresa faliu e não gerou nenhuma receita ao time.
O Vitória, por sua vez, decidiu administrar as lojas solitariamente, sem o auxílio de uma franqueadora. Abriu uma loja no início deste ano, a quinta em atividade até o momento, e pretende expandir a rede. O formato se aproxima das franquias de outros clubes, mas não há uma gestora envolvida.
“As lojas são autorizações que nós damos a lojistas para que eles vendam produtos do Vitória, ingressos e sócio-torcedor, mas eles têm algumas obrigações, como cores da loja, padrões, regras que têm de ser seguidas”, explica Adilson Baptista, gerente de marketing da equipe rubro-negra.
A estruturação dessas lojas é uma das discrep”ncias entre os times de diferentes regiões brasileiras. Clubes do Sudeste e do Sul, sobretudo os situados em São Paulo e Rio de Janeiro, estiveram no centro das atenções de empresas como SPR e Meltex. O Nordeste havia ficado para depois. Havia.