A Caixa Econômica Federal começou a investir em patrocínios a clubes de futebol em 2012 e rapidamente se espalha pelo Brasil. Os alvos da vez são os rivais Bahia e Vitória, por meio de uma parceria conjunta. Os valores não foram revelados.
As negociações são para a cota máster dos dois clubes. Atualmente, o espaço do peito da camisa das duas equipes é ocupado pela empreiteira OAS, também em uma parceria conjunta. A atual patrocinadora tem contrato vigente com os dois times até o fim de 2013, o que é um dos maiores empecilhos para a concretização da negociação.
“Não existe nada definido, é apenas o começo de uma conversa com a Caixa. Ainda temos um contrato operando com a OAS. Precisamos ver o que faremos a respeito disso, pois não podemos simplesmente quebrá-lo. Não posso revelar os valores, mas o acordo com a Caixa seria maior”, revelou Sacha Mamede, diretor de marketing do Bahia.
Outro fator que breca a definição imediata são as certidões negativas de débito (CND). O documento comprova que o clube não tem dividas fiscais com o governo. A medida é uma exigência para que os clubes fechem patrocínios com empresas estatais, caso da Caixa.
O Bahia afirmou que ainda não obteve todas as CNDs, mas está em busca disso. O departamento de marketing do Vitória não atendeu as ligações da Máquina do Esporte.
Nesta sexta-feira, o Coritiba anunciará a parceria de um ano com a Caixa para o espaço máster do uniforme, o banco pagará R$ 6 milhões pelo acordo. Com isso, a empresa estampa atualmente a camisa de seis clubes (Coritiba, Corinthians, Avaí, Figueirense, Atlético Paranaense e, recentemente, Flamengo).
O número poderá aumentar para dez caso a Caixa concretize as negociações que mantém com Bahia, Vitória e com Juventude e Caxias.
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