Bahia mira Botafogo em contrato com fornecedor

Quanto vale fazer o fornecimento de uniforme para o Bahia? Sem abrir valores, o diretor de marketing do clube, Sacha Mamede, dá a sua resposta: o mesmo que recebe o Botafogo. O número não foi retirado ao acaso, mas sim com base em uma pesquisa encomendada pela agremiação nordestina para a agência Golden Goal.

O que o estudo revelou para o Bahia é que a medida entre venda, exposição e apelo aos torcedores coloca tal propriedade em um patamar que seria comparável ao que o Botafogo consegue hoje. Trata-se de uma medida usada apenas para a empresa que fornecer o material, já que para patrocínios prevalece a força do Sudeste na valorização da exposição.

O drama do Bahia está no baixo valor que é investido pela Lotto no clube. Segundo Mamede, a defasagem na quantia é tamanha que o clube ficou sem uma linha de comparação. “Nosso contrato foi assinado há cinco anos, não serve nem de par”metro. Não rompemos porque essa não é a política da atual diretoria. Nós cumprimos nossos contratos”, afirmou.

O contrato com a Lotto irá até o fim de 2011, mas a diretoria já conversa com empresas para adiantar as negociações. Após algumas investidas, ficaram apenas duas empresas: a Adidas, que dessa maneira pegaria seu terceiro clube brasileiro, e a Lotto, que renovaria o seu contrato com termos distantes dos atuais.

Apesar da situação financeira não ser a esperada pelo Bahia, clube e Lotto mantêm uma boa relação, algo que não acontecia há um ano, quando a atual diretoria do time assumiu o poder. “Antes a relação não era trabalhada. Agora, nós acertamos nossos ponteiros na parte operacional”, indicou Mamede. Sua referência esteve em fornecimento de materiais e de novos produtos criados pelo próprio clube.

Sair da versão mobile