Com novo contrato, Bahia fica com 25% do naming right da Fonte Nova

Há dois dias, o presidente do Bahia, Marcelo Sant’Ana, divulgou um pronunciamento para afirmar que clube não mandaria mais jogos na Fonte Nova. Agora, após toda repercussão de sua decisão, o clube assinou um novo contrato com a administradora do estádio. E, no novo acordo, o Bahia se torna uma espécie de sócio do empreendimento.

A principal mudança no novo acordo foi a participação do Bahia em propriedades comerciais do estádio. Agora, o clube recebe por camarotes, assentos premium e catering. Segundo a Máquina do Esporte apurou, com o contrato de naming right, por exemplo, a equipe ficará com 25% do acordo assinado. A parceria assinada com a Itaipava em 2013 rende R$ 100 milhões por um período de 10 anos.

A inquietação do Bahia era a suposta falta de valorização da gestora da Fonte Nova com o clube. Antes, no contrato assinado em 2012, a agremiação baiana recebia porcentagens da bilheteria, com garantia mínima de R$ 9 milhões.

O novo contrato assinado tem validade de três anos. A garantia mínima ficou menor, de R$ 6 milhões, compensada pela participação do clube nas outras propriedades.

Na mesma ideia de tornar o Bahia mais dono do estádio, o clube terá direito a alguns espaços dentro da arena. Haverá dois camarotes para o time, além de um auditório para reunião do conselho, central de atendimento ao sócio-torcedor e sede administrativa. Por fim, haverá uma loja do Bahia de 400 m².  

O Bahia também passa a ter voz em decisões referente à administração do estádio e seus eventos. Isso inclui a precificação de ingressos e a logística para a distribuição desses tíquetes. 

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