Banco do Brasil vê ciclismo como vôlei

O Banco do Brasil apresentou, nesta quinta-feira, sua parceria com a Confederação Brasileira de Ciclismo. O contrato, que não teve seus valores revelados, possui duração de 18 meses, mas desperta na instituição, apesar do curto período de trabalho, a expectativa de um novo fenômeno. ?Quando nós começamos no vôlei, lá atrás, não sabíamos que daria tão certo. Nós temos 200 anos de vida, então não pensamos em nada de curto prazo?, disse Dan Conrado, diretor de marketing e comunicação do Banco do Brasil. A instituição começou a investir no vôlei, em 1991, quando o país ainda não tinha nenhuma medalha de ouro olímpica e o posto de segundo esporte nacional era só um sonho. Hoje, com a arrancada da modalidade e os resultados expressivos em quadra, o Banco do Brasil é um caso de sucesso dentro do marketing esportivo. Desta vez, a empresa repete o acerto com uma modalidade que não tem uma cobertura diária da mídia (apesar de uma boa exposição em eventos de estrada) ou grande potencial de conquistas. Atualmente, o esporte distribui 54 medalhas em cada edição dos Jogos Olímpicos. Ainda assim, diante de todo esse cenário, o Banco do Brasil optou por um compromisso mais curto que o normal com a CBC. A explicação, segundo a instituição, é a incerteza do investimento. ?Temos todo o interesse no esporte, até porque o marketing esportivo já está no nosso DNA. É melhor começar a investir um pouco agora do que esperar juntar o dinheiro para fazer todo o aporte que queremos?, disse Conrado.

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