O Banco do Brasil bateu forte na gestão da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). O banco anunciou nesta quinta-feira que irá suspender à verba destinada à entidade até que uma série de irregularidades seja corrigida.
A decisão da empresa saiu horas após a Controladoria Geral da União (CGU) divulgar um relatório que aponta as irregularidades mencionadas. Segundo o órgão federal, os problemas atingiram a cifra de R$ 30 milhões entre 2010 e 2013.
Em comunicado, o Banco do Brasil afirmou que “não irá compactuar com qualquer prática ilegal, ou que seja prejudicial ao esporte e à comunidade do vôlei”. Ainda assim, isso não significa que o patrocínio está encerrado.
A empresa, no entanto, reitera que a manutenção do atual acordo está condicionada à correção das irregularidades. Além do relatório da CGU, a entidade já vinha sofrendo várias acusações nos últimos meses.
Foram levantadas no último ano informações de que o ex-dirigente da CBV, Marcos Pina, recebia comissões dos contratos com o Banco do Brasil. Foi levantado também que o ex-presidente da entidade, Ary Graça, recebia verba da CBV por meio de uma empresa que não teve a comprovação de serviços prestados.
Em resposta, a CBV declarou que a determinação da entidade é o “cumprimento integral das medidas sugeridas pela Controladoria Geral da União”. A nota ressalta que, sob a gestão de Walter Pitombo Laranjeiras, há uma “governança responsável”, com contas abertas e balancetes mensais.