Neste sábado (14), a Arena de Pernambuco deve receber um de seus maiores públicos na atual temporada. O amistoso entre o Barcelona Legends e as Lendas do Futebol Pernambucano conseguiu mostrar como o esporte mais popular do país não explora o entretenimento.
O duelo acontece depois de quase cinco meses de ações realizadas para ter o público perto do jogo, que reunirá nomes como Rivaldo, Sorín e Belletti, do lado do Barça, e ídolos locais como Kuki, Russo e Carlinhos Bala.
Serão 13 marcas diferentes patrocinando o jogo, que terá ainda diversas ações com o público na Arena.
“Realizamos um movimento inédito no Brasil e no modelo de negócio do Barcelona Legends no mundo. Um projeto integrado aos interesses do clube, público e patrocinadores. O impacto para a cidade está sendo absurdo, pois muito mais do que a exposição em âmbito nacional e internacional, existe um movimento de promover de maneira dirigida as principais iniciativas e pontos turísticos da cidade, já que a agenda prevê ações de aproximação com o público”, afirmou Marcio Flores, CEO do Grupo Manga, agência responsável pelo evento.
Anunciado em dezembro, o jogo do Barcelona em Recife foi trabalhado ao longo dos meses. Primeiro, o torcedor escolheu os atletas que fariam parte da equipe pernambucana. Depois, um lounge com a história do Barcelona foi montado no shopping Recife, servindo de “aperitivo” para a partida amistosa.
“Abre-se um novo mercado aos clubes internacionais que buscam expandir negócios e marca não só no Brasil como na América Latina. No entanto, é necessário lapidar os modelos de parcerias, bem como adaptar os produtos para que esses eventos tenham aderência com o público em outras praças”, crê Flores.
Antes do jogo, influenciadores digitais e atletas farão ações com o público presente no estádio. Além disso, os patrocinadores farão sessões de fotos, venda de produtos, ações de relacionamento, ações dentro de campo, etc. Agora, a ideia do executivo é fazer com que os estádios também se abram para ações assim.
“Os gestores dos estádios precisam se aproximar da iniciativa privada, flexibilizar e aumentar suas exposições ao risco em projetos especiais e buscar alternativas de negócio com modelagem financeira muito mais pautada em uma relação ganha-ganha. Esse é o único caminho viável para as arenas serem, além de uma grande infraestrutura, gestoras de projetos e portfólio compartilhado com parceiros estratégicos”, complementou.