Barcelona projeta atingir arrecadação de R$ 2,5 bilhões até 2020

O meia Messi, que obteve aumento salarial do clube

O Barcelona quer tornar-se o clube mais rico do mundo até 2020. Para isso, o time catalão lançou um plano ambicioso de atingir a arrecadação de € 750 milhões (R$ 2,596 bilhões) até lá, o que representa um incremento de € 200 milhões (R$ 682,8 milhões) em relação ao último balanço financeiro.

Segundo o vice-presidente de finanças, Javier Faus, o Barcelona quer pagar todas suas dívidas até 2025, depois de remodelar o  Nou Camp, cuja reforma está orçada em € 600 milhões. O dirigente espera bancar metade desse valor com o novo patrocinador do clube.  

A estratégia do Barcelona, para os próximos anos, é conquistar contratos em um nível bem superior aos atuais com o fornecedor de material esportivo (Nike) e o patrocinador de camisa (Qatar Airways). O contrato com a multinacional norte-americana vai até 2018, enquanto o acordo com a companhia aérea termina no ano que vem.

Segundo os dirigentes, a prioridade é renovar com as atuais parceiras, mas está aberto a propostas externas. Outra estratégia na busca por mais fontes de receitas é a obtenção de mais contratos de patrocínio regional. Atualmente, o clube dispõe de 25 acordos nestes parâmetros, incluindo contratos regionais para a América Latina, como com a Gillette e a Telefónica, e o Brasil, caso da Tenys Pé.

Nos últimos anos, um problema para as finanças do clube tem sido o aumento exponencial dos salários doa atletas. Para equacionar a despesa, o Barcelona também pretende arrecadar mais dinheiro com a cessão de seus jogadores para as seleções nacionais.

“Já não somos mais o clube que paga os salários mais altos. Agora são Chelsea e PSG. Os jogadores sempre compraram seu salário líquido com os da Premier League e da Bundesliga, o que disparou enormemente os custos do clube. Os jogadores têm vida profissional muito curta e estão em seu direito em cobrar o que os outros clubes podem pagar”, afirmou o dirigente, citando os casos de Fàbregas e Alexis Sánchez.

Recentemente, o time da Catalunha teve problemas para acertar a renovação de contrato de Lionel Messi, seu principal jogador. Houve inclusive um início de desavença entre a diretoria de clube e os representantes do jogador. “Messi está certo. Eu não entendo de futebol”, brincou Faus. “Fizemos um novo contrato. Nós o ajudamos a aumentar seu valor de mercado, e isso nos ajuda a projetar a marca do clube”, acrescentou. 

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