Bauru pretende vender naming rights

O basquete de Bauru perdeu, no início desta semana, o patrocínio da GRSA, até então dona dos naming rights do time. Atualmente, apesar de o espaço ser ocupado pela Itabom, a equipe está em busca de nova parceira para a propriedade. “No nosso clube, o objetivo é dividir a cota”, afirma a diretora de marketing Juliana Poli. “Se uma empresa sozinha pode suportar a carga principal, ótimo, mas aqui preferimos ter mais de uma”. O clube ainda perdeu, como consequência da saída da GRSA, o patrocínio da Medial Saúde. “Quando a GRSA entrou no Bauru, eles trouxeram a Medial e a Nestlé”, explica a diretora. “Hoje eles preferiram sair, mas não porque acharam que não deu certo, e sim porque houve troca na presidência e a filosofia está sendo reavaliada, então a Medial saiu junto”. No caso da Nestlé, ainda não há posicionamento por parte da companhia. O departamento de marketing da fabricante de alimentos está analisando a renovação e deve chegar a uma conclusão nos próximos dias. Com isso, abre-se território para novos parceiros, com os quais Juliana Poli já vem negociando há algum tempo. Antes de a GRSA e a Medial deixarem o clube, a diretora já havia anunciado que ampliaria o número de propriedades. O esquema de cotas do Bauru funciona da seguinte forma: existem seis categorias, separadas em ordem de relev”ncia em relação às propriedades. A cota um, antes dividida por GRSA e Itabom, permanece somente com a segunda. As cotas dois, três e quatro ainda não foram preenchidas, mas, segundo Poli, já existem parcerias quase fechadas para a número dois. A cinco e a seis eram ocupadas por Nestlé e Medial, respectivamente. No caso da cota seis, a Unimed já está confirmada e, além da compensação financeira, é responsável pelo convênio médico dos atletas. “Nosso projeto é pensado em longo prazo e agora, com o forte apoio da Rede Globo, as empresas que se vincularem ao basquete terão muito a ganhar”, finaliza a diretora de marketing.

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