Biografias de atletas feitas por marcas se popularizam na Copa do Mundo

Destacar-se em meio às publicidades relacionadas ao futebol durante a Copa do Mundo é um desafio enfrentado por qualquer marca durante o período do torneio. Amparado pelas redes sociais, empresas apostaram em criar uma identificação com atletas, não como heróis, mas em momentos de dificuldades.

Segundo o vice-presidente de criação da agência Loducca, Guga Ketzer, esse é um interesse corriqueiro atualmente. “As biografias são os livros mais vendidos e as cinebiografias fazem um enorme sucesso. As pessoas se interessam pelo lado menos conhecido de personalidades e gostam de saber que são mais parecidas com ela do que poderiam imaginar”, afirmou.

A Loducca foi a responsável por uma das primeiras campanhas do tipo relacionadas diretamente à Copa do Mundo. Para a Nextel, Thiago Silva contou suas dificuldades na Rússia, no início de carreira. Em diferentes tons, mas na mesma linha, Guaraná Antárctica chamou Willian, Gatorade convocou Júlio César e o pai de David Luiz discursou para a Nike.

Puxando para o lado da Nextel, que tem usado a mesma estratégia em outros comerciais, Ketzer também pondera o excesso da estratégia. “Quando se usa elementos da marca, é mais fácil das pessoas entenderem a mensagem. A marca precisa ter certa coerência”, reiterou.

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