O início da trajetória da Brasil Máquinas de Construção (BMC) na Stock Car foi marcado por acontecimento pouco favorável. O piloto Tuka Rocha teve de saltar do carro em chamas na prova do último fim de semana, em Jacarepaguá, e o acidente colocou a equipe, e consequentemente a marca da patrocinadora, em exposição na mídia.
Embora lamente o ocorrido, a empresa afirma que a única preocupação no momento é com a saúde do atleta, e não com o eventual dano que o acidente irá causar ao patrocínio. “Estamos preocupados com o Tuka, e só depois iremos avaliar outros impactos”, avisa Luiz Lopes, diretor de planejamento estratégico e marketing da BMC.
Até o momento, a sensação do executivo é que a marca de fato ganhou espaço em veículos jornalísticos em função do problema, mas não deve receber efeitos negativos, uma vez que é apenas a patrocinadora da equipe de Stock Car, e não fornecedora de quaisquer peças do carro. Antes de patrocinar o automobilismo, esse risco já era conhecido.
“É um esporte de risco, e sabíamos que isso poderia acontecer, mas estamos felizes em ter um piloto de alto nível, experiente, que saiu ileso do acidente”, acrescentou o diretor, em entrevista à Máquina do Esporte. Funcionários da empresa estão acompanhando de perto da recuperação de Tuka, em hospital do Rio de Janeiro.
A BMC, com a equipe composta por Tuka Rocha, Marcos Gomes e Xandinho Negrão, está apostando no esporte como plataforma para fazer relacionamento e aumentar a visibilidade da própria marca pela primeira vez. Além de patrocinadora da Vicar, organizadora da Stock Car, a empresa também patrocina a Corrida do Milhão.