O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou na última segunda-feira (21) que será patrocinador esportivo. Uma das modalidades escolhidas pelo banco para receber investimentos, na ordem de R$ 10 milhões neste ano, é a canoagem.
Luciano Coutinho, presidente da companhia, disse que a modalidade estava “um pouco órfã”. Os recursos serão depositados via Lei de Incentivo ao Esporte, que permite dedução de até 1% do imposto com base nos valores “doados” por empresas.
Segundo o banco, um estudo de quase um ano foi feito para que o potencial das modalidades fossem medidos. A canoagem, então, surgiu como esporte de maior potencial para dar retorno à imagem do banco, e ainda não tinha patrocínio de qualquer natureza.
Com o apoio do BNDES, o orçamento da Confederação Brasileira de Canoagem será multiplicado por três, uma vez que conseguiu cerca de R$ 2,7 milhões no ano passado. A “universalização” do esporte foi eleita a prioridade por João Tomasini, presidente da entidade.
Orlando Silva Júnior, ministro do Esporte, agora, pretende convencer empresas estatais e privadas a apoiar esportes que disputam os Jogos Olímpicos. Banco do Brasil no vôlei, Correios na natação e Caixa no atletismo, segundo o político, são referências.
Segundo o ministro, os recursos captados por meio da Lei de Incentivo cresceram de R$ 60 milhões, em 2007, para R$ 120 milhões, em 2009. No ano passado, estima-se que tenham sido levantados R$ 200 milhões.