Boicote a naming rights na mídia dos EUA gera polêmica

Mesmo no mercado em que os acordos de “naming rights” estão mais consolidados, a queda de braço entre mídia e patrocinadores pela menção do nome das marcas nas transmissões esportivas continua gerando polêmica.

A volta da temporada da NFL neste fim de semana teve duas polêmicas relacionadas a patrocínios não-respeitados pela mídia.

A primeira foi durante transmissão de New England Patriots e Pittsburgh Steelers, jogo de abertura da temporada. O narrador da NBC Al Michaels chamou de Ipad o tablet da Microsoft quando a câmera focalizou o aparato na mão do técnico do Patriots.

A atitude gerou ainda mais revolta na Microsoft, que detém os direitos exclusivos de fornecer os tablets para as estatísticas de jogo serem compartilhadas com os treinadores e os telespectadores. A empresa tem feito cursos para uso do Surface, seu tablet, para equipes de mídia não cometerem o equívoco novamente.

Na segunda-feira à noite, foi a vez de Chris Berman, comentarista da ESPN, polemizar. Ele se referiu ao Levi’s Stadium, casa do 49ers, como The Big Bell Bottom (Grande Boca-de-Sino) em alusão aos jeans feitos pela Levi’s. A brincadeira gerou revolta nas redes sociais. Torcedores pediram a cabeça do comentarista, além de criarem enquete para saber se o apelido “pegaria”, com boa parte não tolerando o gracejo feito por Berman. Nos dois casos, a NFL não se pronunciou.

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