O Botafogo anunciou na terça-feira a renovação com a Puma, parceira do clube desde 2012. Além de garantir um parceiro em uma temporada em que o time disputará a Série B do Campeonato Brasileiro, o clube celebrou o fato de que o contrato assinado foi de apenas um ano.
O temor da diretoria carioca é que a situação atual do time prejudicasse a negociação. “Não queríamos acertar um patrocínio longo agora que estamos em baixa. Vamos voltar para a Série A e então negociar um novo acordo”, contou o diretor comercial do Botafogo, Klay Salgado, à Máquina do Esporte.
Segundo o dirigente, o clube nem abriu a possibilidade de um contrato maior. Com a condição de fechar somente por um ano, a Puma enfrentou a concorrência de Penalty e Kappa, mas conseguiu a renovação com a equipe carioca.
A negociação, portanto, saiu do padrão recente dos contratos entre os clubes grandes e os fornecedores de material esportivo. Corinthians e Flamengo, por exemplo, assinaram contratos de dez anos com Nike e Adidas. No mês passado, São Paulo e Under Armour oficializaram um acordo de cinco anos.
Agora, o clube permanece na busca por um patrocínio máster fixo. Por ora, o Botafogo continuará com a aposta em aportes pontuais, como o que foi realizado com a Casa & Vídeo; a exibição de preços de produtos durante o Campeonato Carioca teve alta repercussão recentemente. Até o fim desta semana, a direção da equipe apresentará mais parceiros para as finais do torneio estadual.
Por parte da Puma, há a garantia de mais um clube entre as 12 maiores torcidas do Brasil. No início do Campeonato Brasileiro, os clubes estarão divididos entre seis marcas. Com o Botafogo, a marca alemã assegura a segunda equipe, já que conta também com o Atlético Mineiro.
Nesse cenário, Adidas e Nike ainda têm domínio com três equipes cada uma. Umbro com dois times, Penalty e Under Armour fecham o mercado de material esportivo entre as equipes de maior torcida no Brasil.