O enigma formado desde que o Botafogo decidiu tampar a marca da Fila da camisa alvinegra, sobre qual será a fornecedora de materiais esportivos da equipe carioca na próxima temporada, está próximo de ser desvendado. O clube está finalizando contrato de três anos de duração, até o fim de 2014, ano de Copa do Mundo, com a Puma.
“Nós estamos discutindo o contrato, mas ainda não há nada fechado”, afirma Sérgio Landau, diretor-executivo do time. “Qualquer informação além disso é mentirosa”. Os detalhes que estão pendentes para que o documento seja de fato assinado por ambas as partes não são revelados pelo dirigente botafoguense, bem como valores envolvidos.
Procurada pela reportagem, a Puma não pôde atender às ligações até o fechamento deste texto. Mas, nos últimos dias, diante das especulações de que o negócio já estaria fechado, a empresa havia informado à Máquina do Esporte que negociava com o Botafogo, mas que ainda não havia nenhuma conclusão, positiva ou negativa.
A ruptura com a Fila, atual responsável pelo fornecimento de materiais, tornou-se pública em outubro deste ano, quando o clube decidiu entrar em campo para enfrentar o Atlético-GO pelo Campeonato Brasileiro com a marca da parceira tampada. Paralelamente, acioou o departamento jurídico para romper o contrato unilateralmente.
A alegação do Botafogo é que a parceira teria descumprido determinadas cláusulas do contrato, vigente até o fim de 2013. Além da cisão, os advogados do time carioca ainda pedem indenização. A empresa, representada no Brasil pelo grupo Dass, em fase de reformulação interna, decidiu não comentar o assunto desde o princípio.
Depois de descartar por completo a permanência da Fila na função, a cúpula botafoguense partiu para o mercado e encontrou três propostas consistentes. A Puma é a empresa que, desde o início das tratativas, manteve-se mais próxima do acerto. A expectativa é que toda essa questão seja resolvida até o fim deste ano.