Branding esportivo norteia entrada da Works no Brasil

Agência tem três sócios brasileiros e um britânico

Agência tem três sócios brasileiros e um britânico

Criada há 23 anos, a agência Works vai operar pela primeira vez fora da Europa. A empresa montou um braço no Brasil, que será tocado em parceria com um trio de empresários. A ideia é oferecer ao mercado uma solução completa e refinada, com foco em três grandes áreas: branding, eventos e produção audiovisual.

Essas searas são os alicerces da Works no Reino Unido, principal base da companhia. A agência desenvolve média de 240 projetos anuais na região, e o faturamento se manteve na casa de R$ 21 milhões durante as últimas três temporadas.

A Works UK tem uma lista de clientes que abrange entidades esportivas e empresas. Nas últimas 14 decisões de Liga dos Campeões da Uefa, por exemplo, oito tiveram trabalho de branding da agência.

Basicamente, o que a empresa propõe é o desenvolvimento desse tipo de evento como produto. No caso da Liga dos Campeões, o trabalho abarcou comunicação visual, identidade, distribuição de espaços comerciais e suporte a patrocinadores.

O responsável pela Works UK é Roy Webber, que foi designer gráfico da BBC e também construiu carreira como músico. A operação brasileira será tocada em parceria com os empresários Adilson Afonso Tavares, Fabio Interaminense e Davis Tenório.

“Nossa ideia é trazer ao Brasil um refinamento que já existe lá fora. Temos um trabalho bastante premium. Além disso, adotamos um posicionamento de serviços completos. Fazemos um trabalho de branding esportivo e experiência de marca que ninguém por aqui desenvolve. Por isso, podemos até trabalhar em parceria com agências que fazem somente a parte de motion ou eventos, por exemplo”, explicou Interaminense.

O caso da Liga dos Campeões da Uefa é usado pelos empresários como um bom exemplo do que a Works pode fazer no mercado nacional. A agência foi contratada pela entidade que realiza a competição, criou um guia de comunicação e identidade visual para a decisão do certame e também interagiu com patrocinadores. Isso acabou gerando negócios com esses parceiros.

“Separadamente, se você olhar para o mercado, temos concorrentes bastante fortes. O que nós temos como diferencial é a possibilidade de fazer um trabalho completo”, ponderou Tavares. “As agências por aqui são mais focadas no gerenciamento de carreira de atletas, mas nós queremos desenvolver trabalhos voltados ao branding”, completou Tenório.

A meta da agência é faturar R$ 20 milhões no primeiro ano de operação no Brasil. No segundo, a ideia é ascender a R$ 35 milhões.

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