Após uma década de disputas na Costa do Sauípe, o Brasil Open será pela primeira vez realizado em São Paulo. Para a Koch Tavares, agência que organiza o torneio, uma das principais mudanças para este ano está na maior presença de espectadores para assistir aos jogos. Com isso, o apelo dos patrocinadores estará voltado às possibilidades de ativações para o grande público.
A expectativa da Koch Tavares é que o torneio receba 30 mil pessoas durante as partidas. Hoje, a 20 dias do início do evento, 13 mil ingressos já foram comercializados. Para a final e as semifinais, as cadeiras inferiores do ginásio do Ibirapuera já se esgotaram.
Na Costa do Suípe, eram poucas as vezes em que as arquibancadas estavam lotadas. Em 2011, a organização chegou a distribuir ingressos nos hotéis para as partidas da semifinal. As 4 mil cadeiras do complexo que recebeu as partidas ficaram vazias na maior parte do tempo.
Para este ano, algumas empresas que fecharam patrocínio ao torneio já definiram a estratégia usada para chegar ao grande público durante as partidas. A Volkswagen, por exemplo, irá espalhar carros pelos locais do evento, para que as pessoas entrem e conheçam cada um dos veículos.
Já a Asics irá montar uma loja no local com produtos específicos do tênis, que sejam mais difíceis de serem encontrados em lojas convencionais, mas que agradem àqueles que praticam a modalidade. Haverá três linhas expostas da marca: running, tênis e uma específica do Brasil Open.
Nas últimas edições do Brasil Open, o público era mais escasso, logo a prioridade das empresas patrocinadoras era fazer relacionamento com executivos e clientes. Com maior público em São Paulo, a própria organização do evento deverá dar mais atenção aos espectadores que compraram os ingressos.
A ideia é dar entretenimento que vá além das partidas de tênis. Entre os jogos, haverá música, vídeos e um placar interativo. As empresas patrocinadoras também irão fazer promoções e distribuir brindes aos presentes.