Brasil Open começa e tenta se consolidar em ‘novo ciclo’

Marcelo Melo e Bruno Soares, que disputam o Brasil Open

O Brasil Open chegou à 16ª edição neste ano e, pela segunda vez em sua história, com uma grande mudança de estrutura. O ginásio do Ibirapuera ficou para trás e, agora, o torneio será realizado nas quadras do Clube Pinheiros, também na capital paulista.

Em conversa com a Máquina do Esporte, José Augusto Gonçalves, diretor comercial da Koch Tavares, que organiza o Brasil Open, explicou que as quadras abertas, em clube, são uma tendência que tem sido seguida no circuito do ATP, e que o local abrange as vantagens das duas últimas sedes.

“São ciclos que se completam. No início, na Costa do Sauipe, havia um marketing de relacionamento muito forte. Depois, o Brasil Open foi para um polo comercial, e houve mais trabalho de marca, com aproximação com o público. No Pinheiros, teremos um local completo”, afirmou Gonçalves.

Sem o Ibirapuera, o Brasil Open deixa o maior e mais famoso ginásio de São Paulo, mas que apresenta problemas estruturais, especialmente nas quadras auxiliares. No Pinheiros, há uma área maior de estacionamento e um acesso mais fácil de transporte público.

A reciclagem do Brasil Open manteve, no mínimo, os patrocinadores. A maioria deles permanece há alguns anos, entre Correios, Mapfre e Estácio. A grande novidade de 2016 foi a Vivo, que fechou a propriedade de patrocinador principal, antes ocupado pela Gillette. A Claro, que patrocinava o torneio até 2015, se retirou; hoje a marca apresenta o Rio Open.

Para Gonçalves, a mudança de local ajudou na manutenção de parceiros fortes. “Temos um torneio tradicional, o único com televisão aberta no Brasil. Oferecemos espaços corporativos, camarotes, ações de sampling, de experiências. É um produto de alta atratividade, mas que precisava de um novo local, e isso era percebido no outro lado”, finalizou. 

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