Desde 2014, quando o Rio Open começou a ser disputado, o Brasil Open, até então maior torneio de tênis do país, tenta reinventar sua fórmula para seguir atraindo público e patrocinadores aos jogos.
A partir desta segunda-feira (26), a competição retorna ao ginásio do Ibirapuera, local em que viveu seu momento de ápice ao receber o espanhol Rafael Nadal, em 2013.
Se a expectativa de público está bem distante daquele ano, quando os jogos receberam 50 mil torcedores, pelo menos o foco agora é dar mais possibilidades de ativação de marca aos patrocinadores.
O espaço no Ibirapuera permite à organização trabalhar melhor as ações com as marcas e, mais do que isso, consolidar o torneio, que é da categoria 250 da ATP, como uma alternativa para as empresas.
A Vivo é a principal apoiadora do evento, em estratégia para brecar o avanço da Claro, que dá nome ao Rio Open. Além dela, marcas que não estão no torneio carioca estão ligadas ao Brasil Open, como as seguradoras BB e Mapfre e o laboratório farmacêutico EMS.
“É uma honra termos a nossa marca em um torneio de prestígio e em um esporte tão inspirador e encantador como o tênis, que trabalha valores como ética, disciplina e o fairplay”, disse Josemara Tsuruoka, gerente de marketing institucional do laboratório EMS.
O torneio também tem servido como palco de inovações para as ativações das marcas. A empresa de alimentos para cães PremieRpet, por exemplo, fará pelo terceiro ano seguido a ação dos “CãesDulas”, que coloca cachorros para atuarem como pegadores de bola na semifinal da competição.
Outras empresas usam o Brasil Open para seguir o foco no tênis, casos da Peugeot e da Fila, que continuam com ativações no tênis após o Rio Open, agora em São Paulo.