A temporada de 2011 do Campeonato Brasileiro começou agitada. Em dez jogos disputados, dos quais apenas um resultou em empate, foram marcados 24 gols. Mas se torcedores podem ficar satisfeitos com a aparente ofensividade, quem não tem motivos para comemorar são os dirigentes. As bilheterias do torneio iniciaram fracas.
Em comparação com a primeira rodada da competição de 2010, houve queda na receita bruta obtida pelos mandantes. No ano passado, as dez primeiras partidas geraram renda de R$ 2 milhões, enquanto a edição atual começou com R$ 1,5 milhão arrecadados.
Ao analisar caso a caso, na estreia desta temporada, quatro equipes da elite brasileira começaram o campeonato nacional com déficit nas bilheterias – Coritiba (R$ 101 mil), Fluminense (R$ 55 mil), América-MG (R$ 8,2 mil) e Ceará (R$ 7,3 mil).
Os únicos clubes que conseguiram superar a casa dos R$ 200 mil no montante efetivamente embolsado foram Palmeiras e Grêmio. Os paulistas lucraram R$ 244 mil diante do Botafogo, enquanto os gaúchos levaram R$ 229 mil na derrota para o Corinthians.
Um detalhe interessante do início deste Brasileiro, que já havia se manifestado na edição anterior, é o afastamento de alguns clubes de estádios tradicionais e maiores. Flamengo, Atlético-MG, Palmeiras, Fluminense e América-MG tiveram de se enquadrar em novos locais.