Brazil Sports Show aposta em experiência com público

Na próxima quinta-feira (11), começa na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo, a feira Brazil Sports Show, que substitui a Running Show e que neste ano será realizada em conjunto com a Adventure Sports Fair. Em seu ano de estreia, a grande aposta do evento está na participação direta do público com as modalidades envolvidas, em atrações que envolve a experiência de cada participante.

A organização do evento usa a palavra “participativo” para descrever o Brazil Sports Show deste ano. Fazem parte da feira, por exemplo, um workshop de MMA com os lutadores José Aldo, Lyoto Machida e Júnior Cigano, que chamarão os participantes para a prática da modalidade, com demonstrações de treino e luta com quem estiver disposto.

Apesar de esse ano a feira ter uma abrangência em várias modalidades, a corrida de rua não será ignorada e será outro exemplo de experiência possível para o público. O participante poderá ter instruções de como praticar o esporte da melhor maneira, além de ter a oportunidade de fazer avaliações técnicas, como o tipo de pisada, por exemplo.

Segundo o diretor de planejamento da Brazil Sports Show, Eduardo Rodrigues, a ideia é colocar o participante em contato com esportes que, mesmo sendo conhecidos, as pessoas ainda mantêm um distanciamento. “São modalidades que muitas vezes essa pessoa acompanha de maneira passiva, seja na televisão, ou em um estádio. Na feira nós damos a prática real, um contato mais íntimo”, afirmou.

A organização do evento, responsabilizada pela Esfera, usou como base na questão da experiência algo utilizado por outro evento da empresa, o Universo Futebol. A Brazil Sports Show é, na verdade, uma junção da feira com a Bike Show e com a Running Show, adquirida há um ano.

“Mas fisicamente a feira estará bastante dividida”, garantiu Rodrigues. Dessa maneira, a exposição de marcas de corrida de rua, por exemplo, continuarão presentes como era na Running Show, que segundo o diretor precisava desse “gás” em sua construção.

Até mesmo na venda de patrocínios isso foi sentido, garante Rodrigues. Para a organização do evento, as contas foram vendidas facilmente porque a feira se dividiu em modalidades. Logo, marcas interessadas em apenas um esporte puderam entrar com mais facilidade. Já o Pão de Açúcar e o Redecard ficaram com todo o evento, interessadas em uma associação mais ampla com o esporte.

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