Bridgestone aumenta exposição com Sul-Americana

Depascuali, Leóz e Borges participaram de coletiva na última terça - Crédito Daniel Zalaf

Depascuali, Leóz e Borges participaram de coletiva na última terça – Crédito Daniel Zalaf

Na eminência da final da Copa Bridgestone Sul-Americana entre o São Paulo FC e o Club Atlético Tigre, da Argentina, dirigentes e atletas de ambas as equipes participaram na última terça-feira, de uma entrevista coletiva em São Paulo, ao lado do presidente da Conmebol, Nicolás Leóz, e dos representantes do principal patrocinador da competição, a Bridgestone.

Ariel Depascuali, presidente da Bridgestone no Brasil, disse: “Estamos orgulhosos e felizes de que esta final aconteça aqui no Brasil”.

Também presente no evento, Matías Borges, diretor de marketing e vendas da Bridgestone da América Latina, explicou, em entrevista à Máquina do Esporte, a escolha da empresa pelo torneio como porta de entrada no esporte: “É um caminho de muitos anos. Somos a empresa número um do mundo no que fazemos e buscamos aplicar isso em todas as atividades em que nos envolvemos. Desde o começo, nosso objetivo foi consolidar nossa liderança na América Latina. Para isso, escolhemos o futebol, que é a maior paixão do continente. Nossa meta sempre foi aumentar a exposição da nossa marca na América Latina e não existe melhor forma de fazê-lo do que envolvendo paixão, envolvendo futebol”.

Segundo Borges, o acordo de patrocínio para a Copa Libertadores da América é apenas mais um passo na estratégia da marca pela liderança local: “A primeira meta era entrar no futebol. A segunda meta era patrocinar um campeonato de relev”ncia internacional, como a Sul-Americana. E o terceiro objetivo sempre foi tornar-nos parceiros da principal competição do continente, que sempre foi a Libertadores. Conseguimos cumprir tudo isso em apenas três anos e com resultados excelentes, pelo que nosso projeto tem sido um sucesso”.

Em termos de resultados, Borges se mostrou satisfeito com o retorno do investimento: “Fizemos um grande investimento na Copa Bridgestone Sul-Americana e estamos recebendo nossa recompensa. Nossa exposição aumentou consideravelmente e, automaticamente, nossos índices de wearness (“reconhecimento”) têm crescido de forma extraordinária. Com tudo isso, ganhamos uma parcela maior no mercado, não só com a marca Bridgestone, mas também com nossas outras marcas, como a Firestone”.

Borges ainda revelou o projeto beneficente que está sendo lançado pela empresa no Brasil. “Como fizemos no ano passado no Chile, estamos adotando uma escolinha de futebol e vamos reformá-la completamente, com novos vestiários, arquibancadas, gramado”, disse o executivo, que ainda completou: “Será uma escolinha de Santo André, onde temos a nossa fábrica”.

O novo acordo entre Bridgestone e Conmebol pelo title sponsor da Copa Libertadores terá duração até 2017. Não foram divulgados oficialmente os valores do contrato, embora informações apuradas pela Máquina do Esporte falem de cerca de US$ 20 milhões por temporada. A Bridgestone será a terceira empresa a dar nome a Libertadores. O primeiro patrocinador foi a Toyota, entre 1997 e 2007. Já em 2008, o banco espanhol Santander assumiu o posto batizou a competição até 2012. 

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