BVA exalta momento do esporte, mas com cautela

Carro de Antônia Pizzonia, neste ano, com o suporte da BVA

Carro de Antônia Pizzonia, neste ano, com o suporte da BVA

O BVA tem aumentado os investimentos no esporte brasileiro. A empresa vê com empolgação o momento vivenciado pelo segmento no país, com o amadurecimento do marketing esportivo no Brasil. Ainda assim, ressalta que a entrada do banco na área tem sido feito por partes, sendo a sua maior fatia apresentada nesta terça-feira, com o suporte à CBHb.

No Brasil, a empresa iniciou seus investimentos no esporte em 2006. Já fizeram patrocínios a equipes do Itaipava GT Brasil e do Rally dos Sertões, entre outros. Até então, o maior passo dado foi o suporte ao Vôlei Futuro, com as equipes masculina e feminina, que disputam a Superliga de Vôlei.  

Agora, com o Handebol, a empresa desfruta da possibilidade de estar presente nos Jogos Pan-Americanos em Guadalajara e, caso seja renovado o contrato, nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Mesmo sem acerto até o evento do próximo ano, o objetivo oficial da empresa é declarado: “figurar entra as três principais confederações de esporte olímpico no Brasil em 2012”.

A política do BVA é dar um passo por vez no esporte. E, mesmo com apenas um ano de contrato, pesa nos acordos a possibilidade de algo em longo prazo. “O futebol pode dar mais exposição, mas estamos pensando em um projeto também”, ressaltou o vice-presidente do banco, Rodolfo Vasconcellos.

A entrada do banco no handebol é exibida pelo vice-presidente como um momento marcante do marketing esportivo brasileiro. Para Vasconcellos, a saída da Petrobras da modalidade para a entrada do BVA, um banco privado e de médio porte, indica um amadurecimento do mercado com vistas ao esporte.

“Essa é a grande questão. Com um maior profissionalismo e com a chegada dos grandes eventos, o investimento no esporte está cada vez mais atrativo, mesmo para empresas como a nossa, que não tem o tamanho de um Bando do Brasil ou de uma Petrobras. É o caso também do BMG, que tem feito muitos patrocínios no futebol”, afirmou Rodolfo Vasconcellos.

O aumento de investimento do banco no esporte está paralelo a um crescimento expressivo de seus ativos. No início de 2007, o valor era de R$ 361 milhões. Neste ano, o número foi mais de dez vezes maior, passando de R$ 3,9 bilhões. O momento de plena expansão ainda ocorreu durante período de crise financeira internacional, que derrubou diversas instituições financeiras pelo mundo.

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