Bwin considera processar Estado por fim de aporte

O site de apostas Bwin estuda um meio de ser ressarcido pelo término precoce de um contrato com a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP). O contrato foi encerrado porque o governo lusitano considerou a atividade ilegal e vetou publicidade de empresas desse segmento.

“Chegou o momento de o governo português regular adequadamente o jogo em vez de o banir”, disse a Bwin em comunicado oficial . “A empresa considera a possibilidade de avançar com uma ação de responsabilidade civil contra o Estado português”, completou.

A Bwin tinha cota de title sponsor da Taça da Liga de Portugal. Por conta disso, dava um valor financeiro para a LPFP e quatro milhões de euros anuais a cada time participante do torneio.

O problema é que a Justiça portuguesa considerou ilegal a prática de apostas online. Essa decisão, emitida no segundo semestre do ano passado, vetou todo tipo de publicidade proveniente do segmento.

O parecer foi emitido pelo Tribunal das Varas Cíveis do Porto, que também estabeleceu multa diária de 50 mil euros para cada patrocínio ou publicidade de sites de apostas no país. A LPFP recorreu da decisão, e isso vinha postergando a definição sobre o futuro da parceria com a Bwin.

No entanto, o Tribunal do Porto recusou o efeito suspensivo. Com isso, ficou mantida a primeira decisão. Em comunicado oficial, o site Bwin já anunciou que todos os patrocínios da empresa no esporte português estão suspensos.

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