Camisa errada, rádio sem bateria: súmulas entregam baderna do futebol brasileiro

Na 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, as súmulas das partidas relatam, de novo, a bagunça que cerca o futebol nacional. Teve time que entrou em campo com a camisa errada, arbitragem que não se comunicou com rádio porque esqueceu pilhas, briga de torcedor nas arquibancadas que interrompeu jogo e três – não uma: três – equipes que atrasaram o prosseguimento da partida porque voltaram dos vestiários minutos depois do que estabelece a regra.

Coritiba sem patrocinador nos uniformes
Em vez de usar a camisa predominantemente branca, o Coritiba entrou em campo para jogar com o Corinthians com a branca com listras verdes. O motivo: o clube não tinha nenhum outro uniforme que tivesse o logotipo do patrocinador máster, a Caixa, no peito.

A trapalhada prejudicou a visualização do jogo, pois o adversário paulista usou também o segundo uniforme, preto com listras brancas. Ambos jogaram com camisas escuras e listradas e dificultaram a vida dos torcedores que viram o jogo pela televisão e no estádio.

Na súmula, o árbitro relatou que Anderson Barros, responsável pelo marketing do Coritiba, não deixou a equipe ir a campo com um uniforme sem a marca da Caixa estampado.

Árbitros sem bateria
No confronto entre Chapecoense e Flamengo, a equipe de arbitragem não teve comunicação por rádio porque esqueceu de levar as pilhas dos equipamentos. “Informamos que não houve a utilização do rádio de comunicação dos árbitros devido os mesmos virem sem as baterias oriundos da Federação Catarinense de Futebol”, escreveu na súmula.

Briga na arquibancada
Em Figueirense x Sport, a partida foi interrompida aos 12 minutos do primeiro tempo porque houve briga entre torcedores nas arquibancadas do Orlando Scarpelli. O problema ocorreu nas arquibancadas destinadas aos visitantes, isto é, aos pernambucanos, “com ação imediata da Polícia Militar contendo e retirando os envolvidos do estádio”.

Atrasos na volta do vestiário
Em dez jogos, três tiveram atrasos no reinício do segundo tempo por causa das equipes. O Botafogo atrasou dois minutos, Santos e Fluminense atrasaram um, todos fatos relatados pelas equipes de arbitragem nas súmulas. Atrapalha a programação da emissora que transmite as partidas, a Globo, e prejudica a experiência do torcedor.

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