Candidato à presidência da Fifa, o português Luís Figo propôs uma repartição maior do faturamento da entidade para projetos que beneficiem a melhoria de infraestrutura de países periféricos no mundo da bola.
O ex-jogador, ganhador do prêmio Bola de Ouro em 2001, quer destinar US$ 300 milhões da arrecadação anual da entidade para a melhoria do futebol em países com poucas condições financeiras.
“Proponho que esse valor seja repartido entre as federações nacionais que mais necessitem, para que sejam destinados à construção de projetos de infraestrutura para o futebol”, afirmou Figo, em entrevista à agencia EFE.
O português, 42, terá chance de mostrar suas propostas nas Bahamas, nesta quinta-feira, durante o congresso da Concacaf (Confederação de Futebol das Américas do Norte, Central e Caribe).
O ex-jogador de Barcelona e Real Madrid irá enfrentar outros três candidatos nas eleições. Além do atual presidente, Joseph Blatter, que busca o quinto mandato, também almejam o cargo o príncipe da Jordânia Ali Bin Al Hussein, membro do Comitê Executivo da Fifa, e Michael Van Praa, presidente da federação holandesa. Os franceses Jérôme Champagne e David Ginola desistiram da disputa. A eleição está marcada para dia 29 de maio, em Zurique, na Suíça, sede da entidade.