A seleção brasileira de basquete voltou aos Jogos Olímpicos, ao assegurar vaga no Pré-Olímpico finalizado no último domingo (11) em Mar Del Plata, na Argentina. Com a participação garantida no evento de Londres, a ser realizado em 2012, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) espera elevar o valor recebido com a cota máster.
A propriedade, atualmente ocupada pela Eletrobras, é a única com vigência válida até o fim de 2012. Todas as cotas de co-patrocínio – ocupadas por Nike (fornecedora de material esportivo), Globo (parceira de mídia) e Bradesco, cuja marca ocupa as costas do uniforme – têm fim apenas em 2016, depois dos Jogos do Rio de Janeiro.
A estratégia da entidade consiste em ter contrato de menor duração na cota máster, no intuito de valorizá-lo logo após as Olimpíadas, e conseguir parcerias de longo prazo entre co-patrocinadores. “Isso nos dá tranquilidade e ainda um bom acordo para ser renegociado”, explica Luiz Felipe Monteiro, diretor-executivo da CBB.
De qualquer modo, o dirigente dá como certa a valorização da principal propriedade da seleção brasileira, que dá direito a inserir a marca no peito da camisa da seleção brasileira, embora não possa revelar números. A Eletrobras, diz Monteiro, já negocia a extensão da parceria com a confederação, mas ainda não há definições.
Em relação aos co-patrocinadores, os contratos vigentes não contêm nenhuma cláusula que determine aumento do valor pago em função da classificação, mas há premiações preestabelecidas para situações de participação nos Jogos Olímpicos ou conquista de troféus, por exemplo. O Brasil foi vice-campeão do Pré-Olímpico.