A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reuniu na última segunda-feira, dia 26, os seus patrocinadores para apresentar a eles o início de um projeto para mudança na gestão da entidade.
O encontro, que reuniu alguns dos principais executivos das empresas que patrocinam a entidade, serviu para que o diretor de marketing da CBF, Gilberto Ratto, e o secretário geral, Walter Feldman, apresentassem os primeiros resultados da consultoria que a EY tem feito para a entidade.
A reunião foi confirmada por 5 dos 13 patrocinadores da CBF à Máquina do Esporte. Alguns vice-presidentes e diretores das empresas foram ao evento, que mostrou apenas as primeiras propostas de mudanças na gestão.
No início do mês, esse pacote de alterações já havia sido revelado para as federações estaduais.
A consultoria da EY pretende aplicar uma melhor governança corporativa na CBF, algo que vem sendo cobrado pelos patrocinadores com mais ênfase desde que o ex-presidente da entidade, José Maria Marin, foi preso na Suíça.
A cobrança dos patrocinadores segue o “rito” pelo qual passa a Fifa. Na CBF, porém, o grau de mudança na gestão deverá ser menor do que na entidade máxima do futebol. Não há previsão de que Marco Polo Del Nero se afaste da presidência, como foi com Joseph Blatter na Fifa.
A tendência, porém, é que haja uma maior dispersão de poder. Em junho, quando anunciou a mudança de estatuto, a CBF já havia incluído a criação de um comitê de governança. Até agora, porém, a entidade não anunciou quem faria parte deste grupo.
Apesar de ter revelado algumas das novas diretrizes, o projeto de governança corporativa da CBF ainda foi considerado como algo em fase de desenvolvimento por boa parte das empresas presentes e que falaram com a reportagem da Máquina do Esporte. A CBF não deu mais detalhes do que aconteceu na reunião.