Na última segunda, a Confederação Brasileira de Futebol havia anunciado por meio de seu site, que a seleção brasileira de futebol utilizaria, no primeiro tempo do amistoso realizado nesta quarta contra a Suécia, em Estocolmo, uma camisa comemorativa em alusão ao uniforme usado pela equipe na decisão da Copa do Mundo de 1958. A ideia teria vindo do próprio presidente da organização, José Maria Marin. Mas, na prática, a iniciativa não funcionou como planejado.
Antes da partida, a equipe titular do técnico Mano Menezes entrou em campo vestindo o tal uniforme. Cantou o Hino, posou para fotos, e logo os jogadores tiraram suas camisas e revelaram estar com o equipamento reserva padrão da seleção, fabricado pela Nike.
A CBF não entregou uma versão oficial sobre o porquê de não se utilizar a camisa comemorativa, que era nada mais que uma réplica da camisa de 58. No intervalo da partida no estádio Rasunda, o jovem astro Neymar revelou em entrevista que a camisa, feita de algodão, havia pesado demais no corpo dos jogadores. Já Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da CBF, disse que a razão para usar os uniformes atuais foi a falta de números na parte da frente da camisa, medida padrão em amistosos da Fifa.
O amistoso, vencido pelo Brasil por 3 a 0, gols de Leandro Damião e Alexandre Pato (duas vezes), marcou a despedida internacional do estádio Rasunda, palco da final do Mundial de 1958. Na ocasião, a seleção brasileira venceu os locais suecos por 5 a 2, liderada por craques como Pelé, Zagallo e Didi. A arena será demolida em novembro para dar lugar a um conjunto de condomínios e prédios residenciais e comerciais.