CBF zera custo de árbitro de vídeo com patrocínio

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) finalmente colocou para funcionar o sistema de arbitragem de vídeo. E fez isso a partir de uma ação de patrocínio com a SEMP TCL, que já patrocina o uniforme dos árbitros.

A empresa de eletrônicos fechou um acordo para ter a marca exposta no VAR. Em troca da exposição nos 14 jogos finais da Copa do Brasil em que o sistema foi implementado, a marca investiu R$ 700 mil.

Além disso, segundo apurou a Máquina do Esporte, a TCL terá prioridade na renovação do acordo para 2019, quando a CBF deve implementar o sistema no Campeonato Brasileiro.

“Como uma empresa conhecida por seu pioneirismo e pela tecnologia, nada melhor do que estar junto desta novidade que vem para ajudar os árbitros e contribuir com o nosso esporte”, disse em nota Ricardo Freitas, presidente da SEMP TCL.

A marca forneceu os equipamentos de vídeo que mostram as imagens e, em troca, teve a logomarca exposta na parte superior da sala onde ficam os árbirtos.


Arbitragem de vídeo em ação durante o duelo Corinthians x Chapecoense / © Leandro Lopes-CBF

A ação já mostrou resultado logo na primeira rodada de utilização. Na noite de quinta-feira, o duelo entre Bahia e Palmeiras precisou utilizar o recurso duas vezes, e de forma decisiva. Na primeira, o pênalti marcado a favor do time paulista foi mantido, mas a expulsão do atleta do Bahia foi revista. Depois, o palmeirense Deyverson foi expulso por uma cotovelada em Mena. A infração foi vista pelo VAR.

A CBF implementou um sistema mais enxuto da arbitragem de vídeo em relação ao que foi implementado na Copa do Mundo. A entidade usa as imagens de 14 a 16 câmeras para fazer as análises e três árbitros para debaterem os lances. No Mundial, eram 33 a 35 câmeras e quatro árbitros para interpretarem as imagens.

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