A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e a Mizuno acertaram a renovação do contrato de patrocínio à entidade por mais uma temporada. Assim, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, os atletas brasileiros usarão a marca japonesa de material esportivo, que desde 2007 é fornecedora de uniformes da CBJ.
Com a renovação, a parceria segue como a mais antiga do esporte olímpico brasileiro entre uma empresa privada e uma confederação. Em Tóquio, a Mizuno estará pela quarta Olimpíada seguida vestindo os atletas que representarão o Brasil.
Foto: Divulgação / CBJ
O acordo foi selado na sede da Mizuno no Japão. Esse é o terceiro ciclo olímpico em que a matriz é responsável pelo acordo de patrocínio com a equipe brasileira. Os atletas que representarão o Brasil em Tóquio, inclusive, terão quimonos ajustados sob medida pela fabricante, que fornecerá ainda material de passeio ao time. Nas cerimônias de pódio, porém, a marca que os atletas usarão será a chinesa Peak, que tem acordo de exclusividade com o Comitê Olímpico do Brasil (COB).
“O judogi Mizuno é o sonho de qualquer judoca. Ficamos muito felizes e orgulhosos com a manutenção dessa parceria entre CBJ e Mizuno que já dura mais de dez anos. Temos certeza que estamos garantindo aos nossos atletas o que há de melhor em termos de material esportivo específico para o judô”, disse o presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges, que está no Japão, onde assinou o contrato.
Além da Mizuno, a CBJ conta com o aporte máster do Bradesco e a Cielo como patrocinadora oficial. A entidade é uma das poucas confederações olímpicas a manter quase só patrocínios privados. Em 2018, o faturamento da CBJ com patrocínios foi de R$ 12 milhões. Ao todo, a entidade faturou R$ 19 milhões.