A Superliga foi apresentada na segunda-feira, em evento em São Paulo. E, na parte comercial, a principal novidade ficou com a Sky, que fechou um contrato de um ano com a Confederação Brasileira de Voleibol.
Pelo acordo, a marca garantirá exposição em todas as partidas da Superliga. A empresa terá seu logo colocado em quadra, com fitas na rede, manga da camisa do árbitro e adesivo no piso, além do backdrop. A empresa também prevê “ações institucionais e promocionais, mídia e relacionamento” para reforçar o aporte no vôlei.
No evento em São Paulo, a XYZ Live, agência da Sky, recolhia autógrafos em uma bola. Tratava-se de uma ação de endomarketing, um dos planos de ativação da companhia.
Nos últimos anos, a Sky esteve presente em alguns times de vôlei e de basquete. Agora, a empresa tem ficado mais próxima dos torneios. Na última temporada, a marca já teve um contrato de patrocínio com o Novo Basquete Brasil, em um acordo que está em negociação para ser renovado.
Por parte da confederação, o patrocínio da Sky mostra as novas possibilidades da entidade com a menor força do Banco do Brasil. Parte das propriedades adquiridas pela companhia foram justamente aquelas deixadas pelo banco, que resolveu reduzir o aporte para o próximo ciclo olímpico.
“A entrada de outras marcas é importante para nós. Temos propriedades novas que serão usadas, até no uniforme do árbitro, com o nome da Sky, que é forte no esporte. E em um momento especial da Superliga, que terá 10 dos 12 campeões olímpicos no Brasil”, afirmou o superintendente da CBV, Ricardo Trade, à Máquina do Esporte, em referência à seleção masculina.
O dirigente reforçou a importância de novos parceiros para cobrir a brecha deixada pelo Banco do Brasil. Para a entidade, um dos segredos do sucesso da Superliga é que os clubes não precisam pagar nada além do salário dos jogadores. Todas as despesas operacionais são arcadas pela entidade.
Além da Sky, a entidade também celebra um longo contrato com a Globo e, mais recentemente, com a RedeTV, que fará 51 transmissões em canal aberto neste ano. Isso, claro, sem contar com o ainda robusto patrocínio do Banco do Brasil.
“A curto prazo é difícil compensar a perda, temos que trabalhar para crescer. Vamos enxugar a máquina, os eventos, sem tocar na preparação das seleções brasileiras”, acrescentou Trade.