CBV atende às exigências, e BB volta a negociar com entidade

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o Banco do Brasil começaram o processo de reaproximação. O banco confirmou que recebeu da entidade um comunicado com a confirmação de que irá implementar todas as recomendações apontadas pela Controladoria Geral da União (CGU), além das medidas solicitadas pela própria empresa.

Isso não significa, no entanto, que o contrato de patrocínio está novamente vigente. O acordo entre CBV e Banco do Brasil permanece suspenso, sem o repasse de verbas. Nesse momento, o banco negocia alguns aditivos no contrato firmado.

O cumprimento das recomendações da CGU era exigência do Banco do Brasil para voltar com a parceria, vigente desde o início dos anos 1990. Em dezembro do último ano, o banco havia anunciado a suspensão do patrocínio algumas horas após a CGU apontar um desvio de cerca de R$ 30 milhões no aporte, entre 2010 e 2013.

A suspensão do contrato foi a resposta da empresa após uma sequência de denúncias envolvendo a CBV. Nos últimos meses, foi apontado que o ex-dirigente da entidade, Marcos Pina, recebia comissões dos contratos assinados com o Banco do Brasil, assim como o ex-presidente Ary Graça recebia verbas da confederação. Ambos não fazem mais parte da diretoria da entidade. 

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