A Confederação Brasileira de Vôlei quer “encantar” os torcedores para atrair novos parceiros comerciais. Esse é o foco inicial do trabalho de Ricardo Trade no cargo de CEO da entidade.
O modelo que Trade procura adotar para o vôlei é o mesmo que a Fifa utilizou para os jogos da Copa do Mundo de 2014. Ex-diretor geral do Mundial, Trade procura agora levar essa experiência para os jogos. O primeiro teste será no domingo, quando Sesi e Sada/Cruzeiro fazem a decisão da Superliga masculina, no Mineirinho, em Belo Horizonte.
“Nosso foco agora é provocar o encantamento nos torcedores. É para isso que vamos trabalhar”, disse Douglas Jorge, novo diretor comercial e de marketing da CBV.
A diretriz é dada por Trade, que considera essencial para o futuro da CBV mudar a experiência que todos os atores envolvidos numa partida de vôlei. O executivo, porém, não detalha o que será feito.
“Queremos encantar. Torcedor, mídia, atletas e patrocinadores precisam ter uma experiência única nas partidas”, afirmou Trade.
Na última semana, a CBV celebrou o fato de o vôlei ter sido um dos esportes mais procurados para ingressos das Olimpíadas do Rio de Janeiro. A entidade, agora, quer transformar isso em mais público nos jogos e em mais receita para a Superliga, que terá a decisão do feminino no fim do mês, encerrando a temporada 2014/2015 do calendário.
Segundo Trade, as primeiras ações serão tocadas com recursos próprios da CBV. A ideia, porém, é buscar parceiros comerciais para melhorar a entrega.
Nos próximos meses, Douglas Jorge deve se reunir com os clubes que disputam a Superliga e com as emissoras de TV para que possam traçar um plano de divulgação da competição. A edição de 2015/2016 tem início programado para o segundo semestre. Até lá, o torcedor que for às finais terá uma ideia do que pode vir.