O comitê organizador local da candidatura japonesa para sediar a Copa do Mundo em 2022 anunciou nesta terça-feira uma novidade na apresentação que o país fará à Fifa. Howard Stringer, CEO e presidente da Sony, será o responsável por mostrar a tecnologia que o país pretende colocar na competição de futebol.
A evolução tecnológica tem sido a principal bandeira do projeto japonês desde o lançamento. O material entregue pelos nipônicos à Fifa neste ano, em congresso realizado na África do Sul, fala sobre uma revolução na experiência de assistir a um jogo de futebol a partir de mudanças nos sistemas de som e imagem das arenas, por exemplo.
Nesta quarta-feira, o comitê do Japão fará uma apresentação para a Fifa em Zurique (Suíça), na sede da entidade. O país terá uma hora para mostrar por que merece receber a Copa do Mundo, em discurso com início marcado para 15h (horário de Brasília). Todos os postulantes a receber o evento terão prazo similar.
“Eu sou apaixonado por futebol e pelo Japão. Estou orgulhoso pelo pioneirismo que a Sony e a Fifa conseguiram na transmissão da Copa do Mundo deste ano para criar a primeira edição do torneio com tecnologia 3D. Em 2022, não é ficção científica imaginar que os jogos sejam mostrados em telas gigantes em 400 estádios por todo o planeta”, projetou Stringer.
Além da questão tecnológica, a explicação de Stringer terá como foco a ideia de que a Copa do Mundo, caso aconteça no Japão, terá um alcance maior. A proposta de mostrar jogos em estádios espalhados pelo mundo corrobora a estratégia dos fan fests, aparatos criados em 2006 (Alemanha), que foram grande sucesso em sua primeira edição e não repetiram o êxito na África do Sul desta temporada.
Os países que vão sediar a Copa do Mundo em 2018 e 2022 serão anunciados na próxima quinta-feira, em Zurique. O Japão postula apenas a segunda edição, e seus concorrentes são Austrália, Coreia do Sul, Estados Unidos e Qatar.