Chelsea volta a ter lucro após rescisões “desastrosas” com Adidas e Mourinho

Foto: Reprodução / Twitter (@ChelseaFC)

O Chelsea voltou ao caminho do lucro. Nesta terça-feira (2), o clube inglês divulgou que fechou a temporada passada (2016/2017) com uma receita de 406 milhões de euros, o que gerou um lucro de 17,2 milhões de euros. O número fica longe do alcançado pelos rivais Arsenal e Manchester United, por exemplo, mas é considerado um alívio pelos lados de Stamford Bridge.

A explicação é simples. Na temporada 2015/2016, os Blues rescindiram de maneira unilateral o contrato que tinham com a Adidas para fechar com a maior rival da marca alemã, a norte-americana Nike. Além disso, a demissão do técnico José Mourinho e toda sua equipe no final de 2015 também trouxe um grande prejuízo, já que o português tinha contrato até 2019. O valor exato da multa que o Chelsea pagou a ele nunca foi divulgado, mas somados os valores das rescisões com Adidas e Mourinho, o rombo nas contas dos Blues foi de 80 milhões de euros na ocasião.

Dessa forma, qualquer tipo de lucro na temporada 2016/2017 seria comemorado pelo clube. Apenas com vendas de jogadores, Roman Abramovich e companhia ganharam cerca de 81,1 milhões de euros. Os direitos de televisão e a chegada de novos parceiros comerciais (como o patrocínio da fabricante de bebidas energéticas tailandesa Carabao nos uniformes de treinamento) também ajudaram, além, é claro, do título da última edição da Premier League.

Isso tudo somado colaborou para que o Chelsea batesse a marca de 400 milhões de euros de receita pela primeira vez na temporada passada, com um aumento de 9,8% em relação à temporada anterior. Mesmo assim, ficou bem atrás do Arsenal (lucro de 51 milhões de euros) e do Manchester United (lucro de 44 milhões de euros).

Os números, no entanto, foram bastante comemorados. Isso porque o objetivo na temporada atual é crescer muito mais, principalmente por conta do acordo com a Nike, que passou a valer em 2017/2018. A marca norte-americana pagará 67 milhões de euros por temporada ao Chelsea, o terceiro maior acordo entre um clube de futebol e um fornecedor de material esportivo da atualidade, atrás apenas das parcerias Barcelona/Nike e Manchester United/Adidas.

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