Chrysler planeja investir em futebol ainda em 2012

Lucas, do São Paulo, e Luiz Tambor, gerente de marketing da Chrysler - Crédito Eduardo Viana

Lucas, do São Paulo, e Luiz Tambor, gerente de marketing da Chrysler – Crédito Eduardo Viana

A dois anos da Copa do Mundo ao Brasil, as marcas começam a definir quais caminhos irão adotar para se associar ao esporte. A Chrysler, fabricante de veículos de luxo, é uma delas. Com o desafio de deixar de ser lembrada apenas em modalidades frequentadas por membros da classe A, como golfe e automobilismo, a empresa quer apostar no futebol para ganhar visibilidade a partir de 2012.

“A Chrysler vem de um processo de renovação da imagem. Desde o ano passado, começamos a estudar, e a gente vem buscando ações em uma área que ainda não exploramos, que é justamente o esporte. O nosso planejamento deve ser colocado em prática no segundo semestre deste ano, a partir de agosto, mas ainda estamos avaliando”, afirma Luiz Tambor, gerente de marketing e vendas da filial brasileira.

A princípio, os alvos preferenciais serão atletas. Assim como fez com o atacante são-paulino e da seleção brasileira, Lucas, na manhã da última segunda-feira, a companhia pretende presentear determinados atletas, entre aqueles que irão disputar os Jogos Olímpicos de 2012 em Londres, com carros. O número não está fechado, mas espera-se que entre quatro e cinco esportistas sejam recompensados.

Essa etapa deverá ser concluída até a chegada da Olimpíada, em julho deste ano, e a partir daí o futebol entra no radar da marca como principal modalidade a receber investimentos. “Existe a ideia de que carros de luxo são apenas atrelados a esportes individuais, e nós queremos ir justamente para os coletivos”, completa Tambor. “Vamos buscar o futebol para propiciar experiências especiais a nossos clientes”.

Recentemente, quem se posicionou a respeito de investimentos no futebol foi uma concorrente da Chrysler, a BMW. Em entrevista à Máquina do Esporte, a companhia revelou que irá tomar caminho diferente ao citado anteriormente. Em vez de apostar no futebol para aparecer para a população brasileira, preferiu patrocinar determinadas provas e campeonatos automobilísticos, como o GT Brasil.

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