Chuteira preta ganha lojas, mas fica longe de gramados

A Adidas anunciou o lançamento de uma versão limitada da chuteira Copa, sucesso nos anos 80. Com apenas 1982 pares vendidos no mundo inteiro, a marca disponibilizará 20 unidades no Brasil.

A ação reforça a tendência do mercado de marca esportiva desde a Copa do Mundo de 2014, quando só o goleiro do Irã jogou com um par de chuteiras pretas.

Desde então, as principais marcas esportivas relançaram modelos na cor preta. Alguns até chegaram a ser usado pelos jogadores, mas rapidamente deixaram os gramados para ganhar só as vitrines das lojas esportivas.

“Temos dois perfis distintos de público com o qual trabalhamos. Tem o jovem, entre 10 e 22 anos, que gosta da chuteira colorida, daquela que está no pé do atleta. E tem um outro público que é mais tradicionalista, que não é só o mais velho, mas também o jovem”, afirmou à Máquina do Esporte Gabriel Saraiva, gerente de produto da Adidas no Brasil.

Desde 2014, anualmente, a marca alemã tem feito uma opção de chuteira preta dentro dos silos que vão para o mercado. Mas, em campo, raramente os jogadores utilizam esse modelo.

“A visibilidade que a chuteira colorida tem no campo é muito grande. Ela coloca a marca no holofote”, completou Sairava.

No ano passado, Gabriel Jesus, Renato Augusto (foto) e Jadson chegaram a usar o modelo Adidas X durante três meses no Campeonato Brasileiro.

Neste ano, a Umbro anunciou uma coleção de cchuteiras pretas, exclusivas no mercado brasileiro.

Já a Nike tem usado seus atletas patrocinados para lançamentos de modelos específicos. Foi assim com Cristiano Ronaldo e Francesco Totti, no ano passado.

“Esta versão da Tiempo tem uma cor linda. É a mistura perfeita entre elementos clássicos, como o cabedal preto, e aspectos inovadores, como os detalhes cromados do Swoosh e da língua”, disse na época do lançamento o jogador ícone da Roma.

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